quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Cientistas usam laser para criar chuva ---Técnica funciona desde que a umidade relativa do ar seja superior a 70%

Pesquisadores suíços e alemães dizem ter descoberto uma maneira de utilizar feixes de raio laser para induzir chuvas.

Em um experimento realizado entre 2009 e 2010, eles demonstraram a utilização do laser para promover a formação de gotículas de água e evitar que elas tornassem a evaporar.

A pesquisa, publicada pela revista científica online Nature Communications, afirma que o laser poderia ser usado como alternativa para outros métodos testados nos últimos 70 anos, como o bombardeamento de partículas de gelo seco ou de sais na atmosfera.

Os pesquisadores observam, porém, que a eficiência dos métodos usados até hoje “ainda são objeto de debate”.

Umidade alta

Segundo os autores do estudo, os feixes de laser podem ser usados para induzir a condensação e o crescimento das gotículas de água na atmosfera desde que a umidade relativa do ar seja superior a 70%.

O estudo foi realizado em um local às margens do rio Reno, perto de Genebra, na Suíca, para se beneficiar, segundo os pesquisadores, do fluxo de ar mais quente proveniente do lago Genebra para gerar as condições ideais à pesquisa.

Os autores afirmam que o laser ajudou a criar no ar partículas de ácido nítrico, que atuaram como uma espécie de agregador das partículas de água para gerar gotículas microscópicas, com tamanho de algumas micras de diâmetro (cada micra é equivalente a 0,001 milímetro).

Na experiência, realizada ao longo de 133 horas em um ambiente fechado, as gotículas de água geradas não foram suficientemente grandes para se precipitarem em forma de chuva, mas os autores do estudo acreditam que seria possível intensificar a irradiação dos feixes de laser para aumentar ainda mais o tamanho das gotículas.

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Racismo? Raiva? Um comprimido pode resolver isso


Uma pílula para melhorar o comportamento moral; um tratamento para os pensamentos racistas; uma terapia para aumentar a sua empatia por pessoas de outros países – isto pode soar como coisa de ficção científica, mas, com a medicina mais perto de alterar o nosso estado moral, a sociedade deve se preparar para as conseqüências, de acordo com um livro que analisa a evolução científica no campo.
Drogas como o Prozac, que altera o estado mental do paciente, já tem um impacto sobre o comportamento moral, mas os cientistas prevêem que futuros avanços da medicina podem permitir manipulações muito mais sofisticadas.
A área de pesquisa ainda está engatinhando, mas “está muito longe de ser ficção científica”, diz o vice-diretor do Centro de Oxford para Neuroética Wellcome Trust e um vencedor do prêmio de ética biomédica, o Dr. Guy Kahane.
“A ciência tem ignorado a questão do aperfeiçoamento moral até agora, mas agora está se tornando um grande debate”, diz ele. “Já existe um crescente corpo de pesquisa que você pode descrever nesses termos. Estudos mostram que certas drogas afetam o modo como as pessoas respondem a dilemas morais, aumentando o seu senso de empatia, a afiliação a um grupo e reduzindo a agressão”.
Os pesquisadores têm se interessado no desenvolvimento de tecnologias biomédicas, capazes de intervir nos processos biológicos que afetam o comportamento moral e do pensamento moral, diz um pesquisador Wellcome Trust, em Oxford University Uehiro Centre, Dr. Tom Douglas. Ele é um co-autor do Enhancing Human Capacities, publicado esta semana.
Mas o altruísmo induzido farmacologicamente, por exemplo, seria a quantidade de comportamento moral genuíno? “Nós podemos alterar as respostas emocionais das pessoas, mas mesmo que isso melhore o seu comportamento moral não é algo que a ciência pode responder”, afirma Kahane.
Ele também admite que é improvável que as pessoas corram para tomar uma pílula que iria melhorar a sua moral.
Pesquisadores sugerem que as drogas estimulantes da moral podem ser usadas no sistema de justiça criminal. “Esses remédios serão mais eficazes na prevenção e cura do que prisão”, dizem.

Lâmpadas fluorescentes compactas liberam produtos químicos cancerígenos quando ligadas, diz nova pesquisa


Você é um dos muitos que, no esforço para ser ecologicamente correto e para poupar dinheiro, substituiu suas lâmpadas incandescentes por lâmpadas ecológicas fluorescentes compactas (LFC) economizadoras de energia? Se sim, cuidado. Um novo estudo conduzido por conduzido por Peter Braun no Laboratório Alab de Berlin, Alemanha, descobriu que estas lâmpadas contêm substâncias cancerígenas venenosas que podem causar câncer.
Estas incluem:
Fenol, um ácido levemente tóxico sólido cristalino branco, obtido a partir de alcatrão de carvão, utilizado em fabricação química.
Naftaleno, um composto cristalino branco volátil, produzido pela destilação do alcatrão de carvão, usado na naftalina e como matéria-prima para a fabricação de produtos químicos
Estireno, um hidrocarboneto insaturado líquido, obtido como subproduto do petróleo
Os cientistas alemães envolvidos alertam para manter essas lâmpadas “tão longe quanto possível do ambiente humano.” Se forem usadas, eles recomendam que você use as lâmpadas com parcimônia, em áreas com boa ventilação, e “definitivamente não nas proximidades da cabeça”, pois as lâmpadas elétricas geram poluição, afetando a saúde humana.
O novo estudo alemão apoia semelhantes conclusões perturbadoras de Abraham Haim, um professor de biologia na Universidade de Haifa, em Israel, que descobriu que a luz emitida por lâmpadas fluorescentes compactas aumentou a probabilidade de as mulheres desenvolverem câncer da mama por interromper a produção do hormônio de melatonina do corpo.